sábado, 27 de novembro de 2010

Felicidade

Passamos a vida em busca da felicidade.

Procurando o tesouro escondido.

Corremos de um lado para o outro esperando descobrir a chave da felicidade.

Esperamos que tudo que nos preocupa se resolva num passe de mágica.

E achamos que a vida seria tão diferente, se pelo menos fôssemos felizes.

E, assim, uns fogem de casa para ser feliz.

Outros fogem para casa em busca da felicidade.

Uns se casam pensando em ser feliz.

Outros se divorciam para ser feliz.

Uns desejam viver sozinhos para ser felizes.

Outros desejam possuir uma grande família a fim de ser feliz.

Uns fazem viagens caríssimas buscando ser feliz.

Analisam roteiros, escolhem os melhores hotéis, os pontos turísticos mais invejados para visitar.

Outros trabalham além do normal buscando a felicidade.

Fazem horas extras, inventam treinamentos e mais treinamentos para encher sempre mais os seus dias com compromissos profissionais.

Uns desejam ser profissionais liberais para comandar a sua própria vida e poder ser feliz.

Outros desejam ser empregados para ter a certeza do salário no final do mês e, assim, poder ser feliz.

Outros, ainda, desejam trabalhar por comissão, assegurando que o seu esforço se transforme em melhor remuneração e assim ser feliz.

É uma busca infinita.

Anos desperdiçados.

Nunca a lua está ao alcance da mão.

Nunca o fruto está maduro.

Nunca o carinho recebido é suficiente.

Sombras, lágrimas.

Nunca estamos satisfeitos.

Mas, há uma forma melhor de viver!

A partir do momento em que decidimos ser feliz, nossa busca da felicidade chegou ao fim.

É que percebemos que a felicidade não está na riqueza material, na casa nova, no carro novo, naquela carreira, naquela pessoa.

E jamais está à venda.

Quando não conseguimos achar satisfação dentro de nós mesmos, é inútil procurar em outra parte.

Sempre que dependemos de fatores externos para ter alegria, estamos fadados à decepção.

A felicidade
 

Autor:
Redação do Momento Espírita

domingo, 21 de novembro de 2010

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Sabedoria

Conta-se que num país longínquo, há muitos séculos, um rei se sentiu intrigado com algumas questões. Desejando ter respostas para elas, resolveu estabelecer um concurso do qual todas as pessoas do reino poderiam participar.

O prêmio seria uma enorme quantia em ouro, pedras preciosas, além de títulos de nobreza.

Seria premiado com tudo isto quem conseguisse responder a três questões: qual é o lugar mais importante do mundo? Qual é a tarefa mais importante do mundo? Quem é o homem mais importante do mundo?

Sábios e ignorantes, ricos e pobres, crianças, jovens e adultos se apresentaram, tentando responder as três perguntas.

Para desconsolo do rei, nenhum deles deu uma resposta que o satisfizesse.

Em todo o território um único homem não se apresentou para tentar responder os questionamentos. Era alguém considerado sábio, mas a quem não importavam as fortunas nem as honrarias da terra.

O rei convocou esse homem para vir à sua presença e tentar responder suas indagações. E o velho sábio respondeu a todas:

- O lugar mais importante do mundo é aquele onde você está. O lugar onde você mora, vive, cresce, trabalha e atua é o mais importante do mundo. É ali que você deve ser útil, prestativo e amigo, porque este é o seu lugar.

- A tarefa mais importante do mundo não é aquela que você desejaria executar, mas aquela que você deve fazer.

- Por isso, pode ser que o seu trabalho não seja o mais agradável e bem remunerado do mundo, mas é aquele que lhe permite o próprio sustento e da sua família. É aquele que lhe permite desenvolver as potencialidades que existem dentro de você. É aquele que lhe permite exercitar a paciência, a compreensão, a fraternidade.

- Se você não tem o que ama, importante que ame o que tem. A mínima tarefa é importante. Se você falhar, se se omitir, ninguém a executará em seu lugar, exatamente da forma e da maneira que você o faria.

E, finalmente, o homem mais importante do mundo é aquele que precisa de você, porque é ele que lhe possibilita a mais bela das virtudes: a caridade.

- A caridade é uma escada de luz. E o auxílio fraternal é oportunidade iluminativa. É a mais alta conquista que o homem poderá desejar.

O rei, ouvindo as respostas tão ponderadas e bem fundamentadas, aplaudiu, agradecido.

Para sua própria felicidade, descobrira um sentido para a sua vida, uma razão de ser para os seus últimos anos sobre a Terra.

***

Muitas vezes pensamos em como seria bom se tivéssemos nascido em um país com menos inflação, com menos miséria, sem taxas tão altas de desemprego, gozando de melhores oportunidades.

Outras vezes nos queixamos do trabalho que executamos todos os dias, das tarefas que temos, por acha-las muito ínfimas, sem importância.

Desejamos que determinadas pessoas, importantes, de evidência social ou financeira pudessem estar ao nosso lado para nos abrir caminhos.

Contudo, tenhamos certeza: estamos no lugar certo, na época correta, com as melhores oportunidades, com as pessoas que necessitamos a nossa evolução.

Pense nisso. Mas, pense agora.
 

Autor:
Equipe de Redação do Momento Espírita, baseado em texto intitulado Sabedoria, inserido no Mensário Espírita O Sol Nascente, de setembro2001, nº 390, ano XXXII e sem menção a autor.

terça-feira, 16 de novembro de 2010

IMPORTANCIA DA ALIMENTAÇÃO SAUDAVEL

VEJA ABAIXO A PROPRIEDADE DE ALGUMAS FRUTAS E SUA IMPORTANCIA EM NOSSA VIDA, O PODER CURATIVO:

ABACATE - É usado contra o reumatismo, promove a eliminação dos gases,
digestivo, laxativo.
· ABACAXI - Facilita a digestão, germicida, oxidante forte, desobstruente
do fígado, combate a icterícia, combate a artrite, combate o inchaço, combate
a difteria, bom contra as afecções da garganta e contra a arteriosclerose.
· ABIU - Combate as afecções das vias respiratórias.
· AMEIXA - É purgativa, depurativa.
· AMÊNDOA - É boa contra as enfermidades das vias respiratórias e a irritação
das vias urinárias.
· ARAÇA - É calmante.
· AZEITONA - A verde é adstringente, ao passo que a preta é laxativa.
· BANANA - Combate a diarréia, calmante, favorece a formação, secreção e
excreção do leite, combate a anemia.
· CAMBUCÁ - É bom para o estômago.
· CAQUI - É alcalinizante, bom para as afecções do fígado e os catarros
da bexiga.
· CASTANHA - É benéfica para os rins e o fígado, e muito útil na diarréia
das crianças.
· CEREJA - É alcalinizante, remineralizante, combate a desinteria, e eficaz
contra a arteriosclerose.
· COCO - É calmante, combate a febre, combate os vermese útil nas inflamações
intestinais.
· FIGO - Combate as afecções das vias respiratórias, laxante, tem a propriedade
de amolecer os tecidos, atenuar as inflamações, as inchações e as queimaduras,
e aliviar as dores e cura feridas.
· FRUTA-DO-CONDE - É estimulante do apetite.
· JENIPAPO - É indicado na má digestão e nas afecções do fígado e do baço.
· GOIABA - Combate a diarréia e os tumores.
· GRUMIXAMA - É estimulante do apetite, reanimadora.
· JABUTICABA - É estimulante do apetite, reanimadora.
· LARANJA - Combate a falta da vitamina C, estimulante do apetite, reguladora
intestinal, laxante, diurética, combate o reumatismo, calmante, digestiva,
antifebril, anti-hemorrágica, combate a nevralgia, restaura o fluxo menstrual,
quando escasso ou ausente, combate a nefrite, depurativa, contra verminose,
etc.
· LIMA - É acalinizante e combate a falta da vitamina C.
· LIMÃO - O suco é estimulante do apetite, diurético, combate a febre, combate
o reumatismo, combate a falta da vitamina C, anti-séptico, adstringente,
curam feridas e combate o vômito.
Dissolve os cálculos; combate as afecções produzidas por diversos microorganismos
(cólera, disenteria, tifo, etc.).
· MAÇÃ - Combate a diarréia, estomacal, combate as afecções das vias respiratórias.
Alimento para o cérebro.
· MAMÃO - É laxante, diurético, tem a propriedade de amolecer os tecidos,
atenuar as inflamações, as inchações e as queimaduras, e aliviar as dores
e cura feridas, refrescante.
· MANGA - É anticatarral, combate a falta da vitamina C, depurativa, refrescante,
tem a propriedade de fazer suar, digestiva.
· MANGABA - É digestiva.
· MARACUJÁ - É calmante e tem a propriedade de amolecer os tecidos, atenuar
as inflamações, as inchações e as queimaduras, e aliviar as dores e cura
feridas. Muito usado na coqueluche.
· MARMELO - É adstringente, fortificante do aparelho digestivo.
· MELANCIA - É calmante, diurética, refrigerante.
· MELÃO - É calmante e diurético.
· MORANGO - É diurético, anti-reumático, alcalinizante, combate a febre,
elimina toxinas do fígado, laxante, facilita a digestão, tônico para os
nervos.
· NOZ - É bom remédio para o cérebro e para o sistema nervoso em geral.
· PÊRA - É diurética e abaixa a pressão.
· PÊSSEGO - É um bálsamo para o estômago e um precioso alimento para os
diabéticos.
· PITANGA - É refrigerante e antiberibérica. As folhas combatem a febre,
mesmo nas maleitas rebeldes.
· ROMÃ - As raízes são usadas para expulsar a tênia (ou solitária).
· SAPOTI - É refrigerante.
· TAMARINDO - É laxante e até purgativo.
· UVA - É vitalizadora, alcalinizante, anti-reumática, depurativa,diurética,
laxante, tônica para o sistema nervoso.

http://www.portalverde.com.br/alimentacao/beneficios/propriedades_frutas.htm

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Dia da Proclamação da República

República é o sistema de governo em que um ou vários indivíduos eleitos pelo povo exercem o poder supremo por tempo determinado.




Nesta data, no ano de 1889, o marechal Deodoro da Fonseca entrou no Quartel-General do Exército (hoje Palácio Duque de Caxias, sede do Comando Militar do Leste, no Rio de Janeiro), montado num cavalo e terminou com o último Gabinete da Monarquia, que se encontrava em reunião naquele local.



Na verdade, o sistema monárquico de governo já não tinha o apoio de antes da Igreja, nem dos militares, nem das lideranças civis e dos antigos senhores de escravos. Essa insatisfação generalizada enfraqueceu a monarquia e o gesto do marechal Deodoro foi o marco decisivo para abolir aquele sistema e implantar a República. O fato é que muitos só esperavam que isso acontecesse após a morte do imperador D. Pedro II, admirado e respeitado por todos.



O marechal Deodoro, ao chefiar o movimento pacífico do qual se tratou a Proclamação da República no Brasil (não houve derramamento de sangue), marcou o início de uma nova era no país, a partir do ano de 1889. O começo da era republicana, que se firmou de fato com o marechal Floriano Peixoto, sucessor de Deodoro.



Os fundamentos



A Pátria, de Pedro BuenoA semente do ideal republicano no Brasil já podia ser percebida nos tempos coloniais. Movimentos de emancipação como a Inconfidência Mineira (1789), a Conjuração Baiana (1798) e a Revolução Pernambucana (1817) tinham em mente, de uma certa forma, a adoção da República como sistema de governo.



Esse ideal, que teve como fonte os princípios da Revolução Francesa, foi se fortalecendo aos poucos entre as Forças Armadas e sua implantação deixou de ser um mero sonho para se tornar uma possibilidade real, tendo em vista o desgaste da Monarquia.



O Imperador D. Pedro II ainda tentou manter o sistema monárquico, ao sugerir a formação de um ministério comandado por Silveira Martins, inimigo pessoal do marechal Deodoro. A decisão, porém, ocorreu-lhe tarde demais, não conseguindo impedir que, já na manhã do dia 16 de novembro, o Diário Oficial publicasse a notícia da Proclamação e também a do governo provisório na mudança do Regime.



A atual bandeira do Brasil foi instituída no dia 19 de novembro de 1889, quatro dias depois de proclamada a República.



Estratégia e intimidade

Ninguém pode afirmar com certeza que o Marechal Deodoro quisesse de fato proclamar a República. Ele era amigo de D. Pedro II e tinha boas relações com a família imperial.



Entretanto, sua ação já havia avançado de uma tal maneira que não seria possível voltar atrás. Muitos militares saudavam a República das janelas dos quartéis, aguardando a conclusão do movimento.



À frente do Gabinete da Monarquia se encontrava o Visconde de Ouro Preto, de quem Deodoro guardava alguns ressentimentos: primeiro, por ter nomeado seu grande inimigo, Gaspar Silveira Martins, para a presidência do Rio Grande do Sul; e, segundo, por ter oferecido a presidência da província de Mato Grosso a Cunha de Matos, com o qual não se entendia.



Nessa mágoa de Deodoro é que os republicanos convictos se agarraram, vencendo a indecisão afetiva do Marechal e o aliciando definitivamente para a conspiração e o derradeiro golpe. Militares como Benjamin Constant e Sólon Sampaio Ribeiro, sabendo tanto do seu descontentamento com o Visconde de Ouro Preto quanto do seu prestígio entre os soldados, souberam estrategicamente convencer Deodoro a favor da causa republicana.



A Constituição: de direito e de fato

Elaborada e promulgada rapidamente, a nova Constituição do país determinava que o primeiro presidente da República e o seu vice fossem eleitos pelo Congresso Nacional. Ganharam a eleição o Marechal Deodoro para a presidência e o Marechal Floriano Peixoto para a vice-presidência. Ambos de chapas diferentes, iniciando, dessa forma, uma prática que viria a se tornar comum: a de o presidente e o vice serem de partidos opostos.



Inspirada na Constituição norte-americana, a Carta Magna brasileira estipulava para a nação um regime republicano, com governo presidencialista e sistema federativo. Na prática, no entanto, o que se deu nos governos seguintes foi um forte e centralizado presidencialismo, tornando difícil a aplicação do princípio federativo, uma vez que os estados nunca foram independentes do poder central nem no âmbito político, muito menos no financeiro.



Ganharam força as oligarquias rurais, basicamente as de São Paulo e Minas Gerais, fazendo surgir a conhecida política do "café com leite", que alternou o poder presidencial entre esses dois estados até o ano de 1930, quando chegou ao fim a chamada República Velha.



Em 24 de fevereiro de 1891, foi promulgada a primeira Constituição Republicana.



Quem foi o Marechal Deodoro?

Nascido em Alagoas, em 1827, combateu revoltas contra o Império e lutou nas guerras do Prata e do Paraguai, alcançando o posto de marechal, em 1884. No ano seguinte, foi nomeado comandante de armas do Rio Grande do Sul e lá mesmo se envolveu com os fatos que o colocariam, a sua revelia, na liderança do movimento que acabou com o sistema monárquico. Em 1886, foi para o Rio de Janeiro, assumindo a chefia da facção do Exército que era favorável à libertação dos escravos.



Como presidente, sofreu violenta oposição do Congresso, que tentou vencer articulando um golpe de Estado. Não contava, porém, com a resistência do Exército, chefiada pelo vice-presidente, Marechal Floriano Peixoto e, em 1891, cansado e desiludido, renunciou ao cargo com a seguinte frase: "Assino o decreto de alforria do último escravo do Brasil".



Hino à Proclamação da República

José Joaquim Medeiros de Albuquerque



Seja um pálio de luz desdobrado

Sob a larga amplidão destes céus

Este canto rebel que o passado

Vem remir dos mais torpes labéus.

Seja um hino de glória que fale

De esperanças de um novo porvir!

Com visões de triunfos embale

Quem por ele lutando surgir!



Liberdade! Liberdade!

Abre as asas sobre nós!

Das lutas na tempestade

Dá que ouçamos tua voz!



Nós nem cremos que escravos outrora

Tenha havido em tão nobre país

Hoje o rubro lampejo da aurora

Acha irmãos, não tiranos hostis.

Somos todos iguais! Ao futuro

Saberemos unidos levar

Nosso augusto estandarte que, puro,

Brilha avante da Pátria no altar!



Liberdade! Liberdade!...

Se é mister que de peitos valentes

Haja sangue no nosso pendão

Sangue vivo do herói Tiradentes

Batizou este audaz pavilhão!

Mensageiros de paz, paz queremos,

É de amor nossa força e poder,

Mas da guerra nos transes supremos

Heis de ver-nos lutar e vencer!



Liberdade! Liberdade!...



Do Ipiranga é preciso que o brado

Seja um grito soberbo de fé!

O Brasil já surgiu libertado

Sobre as púrpuras régias de pé!

Eia pois, brasileiros, avante!

Verdes-louros, colhamos louçãos!

Seja o nosso país triunfante

Livre terra de livres irmãos!



Liberdade! Liberdade!...



Contando história

Depoimentos



"Em 16 de novembro de 1889, o jornal carioca O Paiz noticiava como manchete: 'PROCLAMAÇÃO'. A seguir, anunciava o que ocorrera no dia anterior: 'Concidadão: o povo, o exército e a armada nacional em perfeita comunhão de sentimentos com os nossos concidadãos residentes nas províncias acabam de decretar a deposição da dinastia imperial.' Assim, o Brasil começava a viver sob um novo regime político, a República, ganhando nova bandeira, hino e heróis nacionais. O povo passava a eleger o chefe de Estado, o Presidente, além de escolher os senadores e os governadores dos chefes federados, muito mais poderosos do que quando eram províncias. Nesses 110 anos, a participação política do povo brasileiro não parou de crescer: o número de eleitores aumentou, com o voto feminino e dos analfabetos, e os direitos dos cidadãos se ampliaram bastante. Mas uma República nunca está "pronta", havendo sempre direitos a garantir e a conquistar. E todos, governo e povo, devem entrar nessa luta."



Angela de Castro Gomes

Historiadora da Fundação Getúlio Vargas e

Professora da Universidade Federal Fluminense - UFF



"Em 1922, quando da revolta do Forte de Copacabana, Siqueira Campos retalhou uma bandeira nacional em 29 frações e as distribuiu aos soldados sublevados, que, em qualquer situação, isoladamente, podiam homenagear o Pavilhão Nacional e dele receber inspirações.



Quando da fundação de Brasília, criou-se um recanto para o culto coletivo de toda a Nação. Na Praça dos Três Poderes, está permanentemente hasteada uma Bandeira Nacional. Na base do mastro, as palavras:



SOB A GUARDA DO POVO BRASILEIRO, NESTA PRAÇA DOS TRÊS PODERES, A BANDEIRA SEMPRE NO ALTO, A VISÃO PERMANENTE DA PÁTRIA.



Olhando de longe para a Capital Federal, os brasileiros, nomeadamente aqueles de "peito juvenil" podem cantar: Contemplando o teu vulto sagrado Compreendemos o nosso dever, E o Brasil por seus filhos amado, Poderoso e feliz há de ser."



Raimundo Olavo Coimbra

Autor do livro " A Bandeira do Brasil"

Professor de Filosofia da Universidade Gama Filho



Fonte: www.ibge.gov.br

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Magico

Acessem:


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http://www.fabianakarla.com.br/ (calendario gordinha mês de Março)

A ilusão do reflexo

Conta-se que um pai deu a sua filha um colar de diamantes de alto preço.

Misteriosamente, alguns dias depois o colar desapareceu. Falou-se que poderia ter sido furtado.

Outros afirmaram que talvez um pássaro tivesse sido atraído pelo seu brilho e o levado embora.

Fosse como fosse, o pai desejava ter o colar de volta e ofereceu uma grande recompensa a quem o devolvesse: R$ 50.000,00.

A notícia se espalhou e, naturalmente, todos passaram a desejar encontrar o tal colar.

Um rapaz que passava por um lago, próximo a uma área industrial, viu um brilho no lago.

Colocou a mão para proteger os olhos do sol e certificou-se: era o colar.

O lago, entretanto, era muito sujo, poluído, e cheirava mal.

O rapaz pensou na recompensa. Vencendo o nojo, colocou a mão no lago, tentando apanhar a jóia.

Pareceu pegá-la, mas sentiu escapulir das suas mãos. Tentou outra vez. Outra mais. Sem sucesso.

Resolveu entrar no lago. Emporcalhou toda sua calça e mergulhou o braço inteiro no lago.

Ainda sem sucesso. O colar estava ali. Mas ele não conseguia agarrá-lo. Toda vez que mergulhava o braço, ele parecia sumir.

Saiu do lago e estava desistindo, quando o brilho do colar o atraiu outra vez.

Decidiu mergulhar de corpo inteiro. Ficou imundo, cheirando mal. E ainda nada conseguiu.

Deprimido por não conseguir apanhar o colar e conseqüentemente, a recompensa polpuda, estava se retirando, quando um velho passou por ali.

O que está fazendo, meu rapaz?

O moço desconfiou dele e não quis dizer qual o seu objetivo. Afinal, aquele homem poderia conseguir apanhar o colar e ficar com o dinheiro da recompensa.

O velho tornou a perguntar, e prometeu não contar a ninguém.

Considerando que não conseguia mesmo apanhar o colar, cansado, irritado pelo fracasso, o rapaz falou do seu objetivo frustrado.

Um largo sorriso desenhou-se no rosto do interlocutor.

Seria interessante, falou em seguida, que você olhasse para cima, em vez de somente para dentro do lago.

Surpreso, o moço fez o recomendado. E lá, entre os galhos da árvore, estava o colar brilhando ao sol.

O que o rapaz via no lago era o reflexo dele.

A felicidade material se assemelha ao reflexo do colar no lago imundo.

Na conquista de posses efêmeras, quase sempre mergulhamos no lodo das paixões inconseqüentes.

A verdadeira felicidade, no entanto, não está nas posses materiais, nem no gozo dos prazeres.

Ela reside na intimidade do ser. Nada ruim em se desejar e batalhar por uma casa melhor, um bom carro, roupas adequadas às estações, uma refeição deliciosa.

Nada ruim em desejar termos coisas. A forma como as conquistamos é que fará a grande diferença.

Se para as conseguir, necessitamos entrar no lodaçal da corrupção, da mentira, da indignidade, somente sairemos enlameados, e infelizes.

Esse tipo de felicidade é como o reflexo do colar na água: pura ilusão.

Somente existe verdadeira felicidade nas conquistas que a honra dignifica, que a consciência não nos acusa.

Pensemos nisso. E, antes de sairmos à cata desesperada de valores materiais expressivos, analisemos o que necessitamos dar em troca.

Porque nada vale que mereça sacrificar a honra, a dignidade pessoal, a auto-estima, a vida espiritual.

Tudo é passageiro na Terra. Lembre disso.
 

http://www.reflexao.com.br/mensagem_ler.php?idmensagem=1138

quarta-feira, 3 de novembro de 2010